A música inspirando a divulgação.
No último sábado (24 de abril) estive na cidade de São Roque para participar de uma mesa redonda na Diretoria de Ensino que discutia o ensino de ciências para professores de Ciências, Biologia, Química e Física. Fui falar de um texto meu publicado no Ciência Hoje On-line (e aqui também): "A Evolução Cósmica" Fui a convite do coordenador da área de Biologia, o Prof. Paulo Bonando, que é meu amigo de muito tempo e já tivemos a oportunidade de trabalhar inclusive com esse tema há muito tempo.
A palestra tratava naturalmente do Big-Bang, surgimento da matéria e o aparecimento da vida aqui na Terra. Aproveitei e utilizei uma música Gilberto Gil do seu CD "Quanta" para motivar a discussão:
A palestra tratava naturalmente do Big-Bang, surgimento da matéria e o aparecimento da vida aqui na Terra. Aproveitei e utilizei uma música Gilberto Gil do seu CD "Quanta" para motivar a discussão:
Átimo de pó
Gilberto Gil e Carlos Rennó
Gilberto Gil e Carlos Rennó
Composição: Letra: Carlos Rennó;
Música: Gilberto Gil
Música: Gilberto Gil
Entre a célula e o céu
O germe e Perseu
O quark e a Via-Láctea
A bactéria e a galáxia
O germe e Perseu
O quark e a Via-Láctea
A bactéria e a galáxia
Entre agora e o eon
O íon e Órion
A lua e o magnéton
Entre a estrela e o elétron
Entre o glóbulo e o globo blue
O íon e Órion
A lua e o magnéton
Entre a estrela e o elétron
Entre o glóbulo e o globo blue
Eu, um cosmos em mim só
Um átimo de pó
Assim: do yang ao yin
Um átimo de pó
Assim: do yang ao yin
Eu e o nada, nada não
O vasto, vasto vão
Do espaço até o spin
O vasto, vasto vão
Do espaço até o spin
Do sem-fim além de mim
Ao sem-fim aquém de mim
Den de mim.
Ao sem-fim aquém de mim
Den de mim.
Chamou-me a atenção dessa letra as comparações que ele faz entre o macro e o micro universo, ligando em um poesia e música esses extremos. Quando ele compara a estrela o elétron (as estrelas orbitam as galáxias e os elétrons os núcleos atômicos) a galáxia com a bactéria (a complexidade das estruturas interas é semelhante) e até entre o espaço e o spin.
Eu tenho utilizado esse recurso de músicas e poesias nas minhas palestras "Física para poeta". Sem dúvida é uma junção interessante, que deve ser feita sempre de maneira cuidadosa, pois nem sempre é possível explorar isso de uma maneira adequada. Quem faz isso com muita competência é o Ildeu de Castro Moreira. Nesse artigo no site Píon da Sociedade Brasileira de Física há um artigo interessante sobre essa abordagem.
Coloco essa discussão em pauta.
Adorei!!! Gostaria muito de ter a oportunidade de assistir uma palestra sua, pois sou amante de poesia e fisica.
ResponderExcluirEncontrei seu blog pelo : Blogs da Ciência
Muito interessante,
Estou seguindo,
bjs
Mari
Cara Ro,
ResponderExcluirObrigado pelo comentário.
Quem sabe você poderá um dia assisitir uma palestra minha. É só haver a oportunidade ou um convite,
Um grande abraço
Adilson